domingo, 9 de março de 2014

Diário

Confuso é como está aqui.
Quando as coisas apertam.
Ela costuma aparecer.
E aconteceu agora.
No peito.
Um nó.
Um gole seco do vinho suave.
Enlaçada pela fala.
Enfeitiçada pelas palavras.
Perdeu a direção.
Mil sopros na frente de seu pulmão.
Se perdeu nas linhas do lençol.
Como quem dorme, quem acorda.
O sol beijou seu rosto logo cedo.
Bom dia!
Café na esquina da Bahia.
Pra existir em paz.
Ser tudo que quer ser.
Permita-se a liberdade
De definir sua essência.
Em um banco do Municipal.
De ser tão, ser tal qual... total.
/sertotao/
Denso verde desse parque.
Ela anda, arrasta a saia pelo chão.
Os balões se libertaram da estampa que lhe veste.
Flutuam vulneráveis a procura da harmonia. 
Que lhe escapou.
Às seis da tarde.
Pensando ainda no meio dia.





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