quinta-feira, 5 de julho de 2012
I Ensaio - Visita
Deitou na manta que cobria o assento e inultimente tentou sentir algum resquício do cheiro, que foi a causa da embriaguez que lhe correu todo o corpo desde o momento em que abriu a porta e deu de cara com o moletom xadrez encorpado e novo, apesar de sempre. Como cabiam tanta doçura e tanto desejo naqueles olhos? Ou nos próprios refletidos na íris à sua frente, como preferiu acreditar depois. Sentiu-se tão mulher que, no mesmo instante, uma criança assustada emergiu à sua pele e roubou toda coragem de começar a história que lhe tira o sono agora.
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Às vezes é assim... a gente fica com um medo de crescer. A gente se protege. E a gente pode se arrepender muito...
ResponderExcluirum beijo, moça.
Obrigada pelo comentário! Dei uma olhada no seu blog, vou ler com mais calma e comentar! Beijo!
ResponderExcluirNusga!
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