segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Inventices

Aquilo que invento
Deve ser leve como o vento,
Trazer frescor a mente
Pra germinar semente
Na cabeça do leitor.

Semente sem destino certo,
Sem fruto concreto,
Que como célula totipotente
Assume funções e formas diferentes
De acordo com a necessidade da gente,
Que lê.

Pra ver quais árvores frutíferas surgirão
Depende das vilosidades do chão,
Quanto mais fantasiosa a massa cinzenta
Mais frutas inovadoras e suculentas.

Novas sementes vão surgir
A partir, apenas, daquele sopro incial
De palavras justapostas...
Saídas dum mar de letrinhas borbulhantes
Como borboletas flutuantes
Sem um ponto final
ilimitadas a voar por ai...

5 comentários:

  1. Primeiro a comentar ; )

    Parabéns... você sempre levou jeito pra escrever...

    Beijos <3

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  2. Como sempre, poesia sóbria e profunda. Vai direto pro blog

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  3. Obrigada Pedro! Fico feliz e muito honrada de ter mais um espaço no seu blog! =)

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  4. Adorei "Inventices" e mais ainda o e-mail lindo que me mandou, Ana! Pessoas como vc, que me parece tão delicada, sincera e sensível, são raras no mundo de hoje! Continue assim...vai loooongeeeee...vai ver!bjs: Carol Carneiro

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  5. Carol!!!Obrigada pela atenção e pelo carinho! Apareça sempre! =)

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