domingo, 31 de julho de 2011

Do que era

O rosa da pintura está desbotado,
O muro descascado ja perdeu o alaranjado
Marcas de uma lembrança amarela radiante
Que apesar da tristeza é feliz.


Aquela gotinha salgada é poupada!
O olhar continua doce e firme.

Passado que se fez feio pra deixar o presente mais bonito?
Passado bonito que não sabe ser visto?
Será que realmente importa?

Se já foi datilografado no livro das escritas...
O que pode ser feito é ler de outro jeito.

Que as simplicidades e os rococós
Afastem aquilo que fez parecer menos alegre
O que, hoje, é triste por ter acabado.